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Sílvia Real

Nasceu em Alhandra. Iniciou os seus estudos em dança clássica com Luna Andermatt. Estudou no London Studio Centre, na London Contemporary Dance School e no Lee Strasberg Theatre Institute (bolseira SEC, GRI, IPAE e FCG/FLAD, 1997). ​

 

Participou no Skite 92 e no Skite 94, no ECF3, no Bates Festival 95, e no projeto International Dancemaker Lab em Nova Iorque (MultiArts&Projects). Coreografou “Bute-Bute” (1986), “Crua” e “Edina” (1995), entre outros trabalhos experimentais. 

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Foi intérprete de vários coreógrafos, nomeadamente João Fiadeiro [“Retrato da memória enquanto peso morto”, 1990 (Prémio Acarte/ Maria Madalena de Azeredo Perdigão), e “O que ele pensa que eu penso que ele pensa que eu penso”, 1992], Vera Mantero [“Sob”, 1993; “Para enfastiadas e profundas belezas”, 1994 (Prémio Bagnolet 1996)], Miguel Pereira, Filipa Francisco (“Projeto Espiões”, 2017), e Francisco Camacho [“Live-Evil Evil-Live” (2005), “Lost Ride” (2011), "Andiamo!" (2012), “VelhⒶs” (2019)]. 

 

Juntamente com o músico Sérgio Pelágio, co-criou “Natasha” (1995), “Pour Bien” (1995, Prémio de Reposição O Teatro na Década, Clube Português de Artes e Ideias, 1996), e “Road Movie” (Fundação de Serralves, 1996).

 

Em 1997, fundou com Sérgio Pelágio as Produções Real Pelágio (RP). Em dupla, dirigiram: a trilogia “Casio Tone” (1997), “Subtone” (2003) e “Tritone” (2013), “Assim vai o mundo” (Festival Mergulho no Futuro, Expo 98), “O eco do eco” (Encontros Acarte/ FCG 1999), “Handy 23#” (Festival Citemor, 2001), “Solo para dois intérpretes” (Centro Cultural de Belém, 2002). Pelo meio, celebraram o 10º aniversário de existência da personagem - a Sra. Domicília, (Culturgest, 2007) e apresentaram a performance “Domicília Magic Show” (Serralves em Festa, 2007), e a performance “Pessoa Invisível” (Serralves em Festa). O seu trabalho foi apresentado em Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Itália, Holanda, Eslovénia, Reino Unido, Irlanda, Hungria, Brasil e EUA. 

 

Sílvia Real ensina regularmente e foi docente na Escola Superior de Teatro e Cinema, disciplina de Performance, dirigida aos alunos finalistas do Curso de Teatro (2007/2011). Desde 2011 trabalha com crianças num regime regular: Projecto Orquestra Geração (2011/2013), Escola da Graça d'A Voz do Operário (desde 2011) entre outros projetos. Em 2014 foi co-criadora da opereta “Rebola o medo e ri”, de Rute Prates e Sofia Sequeira (Centro Cultural de Belém).

 

Foi diretora artística do Grupo 23: silêncio! (2015-2020), um coletivo de crianças, adolescentes e adultos, com o qual estreou três espetáculos: "E se tudo fosse amarelo?” (Culturgest, 2015), “Agora”, (São Luiz Teatro Municipal, 2017), e “A Laura quer!”, (Teatro Nacional D. Maria II, 2019). 

Desde 2013, coordena o Centro de Formação Artística, no Teatro da Voz (antigo Teatro da Graça/Lisboa) em estreita parceria com a Escola Voz do Operário e, até 2020, com a EIRA. 

Em 2022, estreou Concerto n.º 1 para Laura, que coreografou em parceria com Francisco Camacho (São Luiz Teatro Municipal, Teatro-Cine Torres Vedras, Cine-Teatro Castelo Branco, 2022), e encenou e coreografou a ópera de câmara Jeremias Fisher (OPERAFEST Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga, 2022). 

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